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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Desabafo.

Eu sei que esperavam outro título, mas o post sobre o Chá do Cauã já está pronto, está nos rascunhos, já publico logo após esse, mas antes, eu precisava desabafar.

Os hormônios hoje estão em ação. Por favor, não liguem muito pro que vou dizer. Talvez o clima nublado, as ruas tão desertas, estejam contribuindo para o momento também.

Estava pensando... O Chá de Bebê do Cauã foi ótimo, foi mais gente do que eu esperava (inclusive foi gente que eu nem esperava), ganhei mais fraldinhas e mais presentes do que esperava, a decoração foi mais bonita do que eu esperava e a comida estava... Adivinhem. Sim, melhor do que eu esperava.

Somente uma coisa não foi do jeito que eu esperava e comecei a pensar um pouco. Acho que vão ter pessoas que não vão gostar do que vão ler, mas... Fazer o quê?

Eu sinceramente acho que não sou muito importante para as pessoas que eu considero importante. Eu comecei a ler uns blogs e uns relatos de umas meninas sobre o Chá delas e eu me senti tão... Sozinha. Quanto a minha família, eu não tenho o que falar, eu me sinto muito querida por eles e agradeço de verdade, agora quanto a amizades... Eu acho que tem uma urucubaca em cima de mim, só pode, ou sei lá, talvez seja karma. Sinceramente o que é eu não sei, apenas o que sei é que sempre foi assim. Desde criança. Por mais que eu tente ser legal, que eu tente ser meiga, fofa, amiga... Eu nunca ganho as pessoas. Eu sempre sou deixada de lado. Ninguém me leva muito a sério. Sou do tipo que nunca recebeu, nem vai receber, uma surpresa. Uma festa surpresa, por exemplo. Uma brincadeira espontânea, uma cartinha, uma visita surpresa, uma visita no hospital, uma ligação pra saber se eu ainda estou triste ou se melhorei; se ainda estou doente ou se melhorei. Não sou do tipo que é defendida, seja do que for. E sabe o que é pior? O pior é que eu sou do tipo que faz isso pelas pessoas.

Nesse Chá de Bebê eu contei muito com algumas pessoas para algumas coisas. Elas se comprometeram, prometeram e no final, me deixaram completamente na mão. Felipe teve que dar seu jeito, mostrou quem realmente é para as pessoas e fez tudo o que não era pra ele ter feito. Que era pra ter sido feito por outros. No final, isso deu super certo, pois ele mostrou quem ele é e todo mundo adorou e aprovou. Mas eu contava com as pessoas. Eu contava mesmo.

Acho que vou morrer sem saber o que tanto faço de errado. De certa forma já me acostumei, não me assusto mais. Não cobro mais, não questiono mais. Eu deixo estar. Sabe aquela tirinha que o gato faz tal coisa, já o cachorro aceita seu destino? Sou o cachorro da tirinha. Aceito e pronto. O que não quer dizer que não fique triste e que não me questione de vez em quando.

Não quer dizer que eu não tenha amigos, eu tenho. Mas estamos todos distantes. Alguns foram no Chá e esses não sabem o quanto me fizeram feliz por terem ido, eu sinto saudade. Queria ter conversado mais com eles. O que estou questionando aqui no blog, não é sobre esses amigos distantes que foram, e sim, sobre aqueles que se comprometeram comigo em me ajudar no Chá e furaram, num momento tão especial pra mim. É que na verdade, sabe, eu não sou tão especial assim.

Bom, vou terminar de tomar meu sorvete de chocolate aqui. Talvez ajude. E vou aguardar Felipe também. Meu companheiro. Esse sim sempre foi, e espero que sempre seja, meu melhor amigo.

Bjs,
Sara.

Talvez eu apague esse post.